Múltiplas Vozes

Edição N.257

Múltiplas Vozes

Mais do mesmo? A expansão da monitoração eletrônica e os velhos caminhos do controle penal no Brasil

Breve abordagem dos dados de monitoração eletrônica do RELIPEN (2024) evidencia o alargamento do espectro penal em direção das pessoas com os mesmos marcadores sociais apresentados por aqueles que estão segregados em celas físicas, ou seja, jovens de 18 a 40 anos, em sua maioria negros, com baixa escolaridade e predominantemente acusados por crimes de tráfico e patrimoniais

Christiane Russomano Freire e Izabella Lacerda Pimenta

Edição N.257

Múltiplas Vozes

O que está em jogo? (II)

A morte como índice de uma história pública das torcidas organizadas de futebol

Bernardo Buarque de Hollanda e Luiz Henrique de Toledo

O assassinato no aeroporto de Guarulhos e o controle do crime organizado no Brasil

Para se conseguir uma integração verdadeira das instituições que lidam com o crime organizado, é fundamental deixar a ideologia política e a preocupação com a próxima eleição de lado e construir uma política de Estado que enfrente o crime organizado

Rafael Alcadipani e Ivana David

Processos de radicalização e atentados

A ação de "Tiu França" em Brasília, no último dia 13, vem na esteira de um processo de radicalização político-ideológica iniciado há mais de 20 anos e que continua em curso. Para a segurança pública, o tema é muito desafiador, demandando recursos de inteligência e especial capacidade para detecção de ameaças reais

Marcos Rolim*

Por que é tão difícil enfrentar os crimes na Amazônia?

A região, que abrange metade do território nacional, exige um enfoque específico; simplificar ou homogeneizar questões regionais não faz jus à complexidade e profundidade dos desafios locais

Marcos Vinicius Oliveira de Almeida e Cesar Maurício de Abreu Mello

Edição N.256

Múltiplas Vozes

“Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas”: um breve olhar sobre a educação prisional

Devemos lutar pela construção de um modelo de educação prisional que enfrente as desigualdades estruturais de raça e gênero e ofereça às pessoas privadas de liberdade uma verdadeira oportunidade de ressignificação de suas trajetórias

Pollyanna B. L. Alves

Quanto vale a vida de uma criança?

Como estamos num mundo em que a morte de uma criança de 4 anos é normalizada e vista como um efeito colateral, é permitido perguntar: o que você espera da ação policial para fazer valer a pena essa morte? Qual quantidade de droga você desejaria tirar de circulação em troca dessa vida?
Ou quantas armas você gostaria de receber nessa troca? Ou quantos traficantes presos?

Ághata Pedro*

Edição N.255

Múltiplas Vozes

Mortes decorrentes de intervenção policial e o julgamento de policiais no Júri na cidade de São Paulo

Constrangimento e medo de retaliação em caso de eventual condenação são sentimentos presentes no Tribunal do Júri, junto à insegurança do jurado quanto à sua exposição e identificação

Débora Nachmanowicz de Lima

Edição N.255

Múltiplas Vozes

Quantas facções existem mesmo no Brasil?

No Brasil, a questão que se coloca atualmente é a que envolve a definição de facções. É hora de nos debruçarmos sobre essa variedade de grupos armados urbanos, no Brasil, que atuam em territórios delimitados, com níveis distintos de autoridade e violência, muitos dos quais se autointitulam ou são representados como facções, milícias ou empresas de segurança

Michel Misse

Edição N.255

Múltiplas Vozes

É preciso aprimorar as atividades de inteligência desempenhadas pelas polícias e outros órgãos da segurança pública

Atividades de inteligência são necessárias no enfrentamento de ameaças reais incidentes sobre o Estado e os cidadãos, e exigem um aparato de controle institucional considerável e rigoroso

Almir de Oliveira Júnior

Edição N.254

Múltiplas Vozes

O que está em jogo?(I): corpos juvenis e letalidade entre torcidas organizadas

Ataque de torcedores da Mancha Alviverde a cruzeirense ligados à Máfia Azul revela e reverbera o quanto de brutalidade institucional pode ser desdobrada a partir do futebol como epicentro de uma série de fracassos relativos

Luiz Henrique de Toledo e Bernardo Buarque de Hollanda

Edição N.254

Múltiplas Vozes

Realmente o SUSP não é um SUS: a disputa no/pelo campo e os vácuos no poder

O campo de segurança pública ainda está em disputa entre as categorias de trabalho; entre as instituições policiais; entre os entes federativos do Brasil; entre a lógica da tradição e a lógica da racionalidade; entre a prática e a teoria; entre o militarismo e o juridicismo; e entre as instituições do Estado e grupos organizados da sociedade civil

Gilvan Gomes da Silva

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