Múltiplas Vozes

Afinal, quanto custa a guerra às drogas?

Esse combate não conseguiu reduzir significativamente o uso de substâncias ilegais, mas consumiu, no mínimo, R$ 7,7 bilhões em apenas seis unidades da federação, além de acarretar consequências devastadoras às pessoas que residem nas áreas onde é travada

Julita Lemgruber e Ignacio Cano

Edição N.262

Múltiplas Vozes

A internacionalização do Comando Vermelho: expansão, disputas por rotas e efeitos na segurança, no ambiente e nos territórios urbanos

A ofensiva do CV aproveita a morte ou prisão de líderes das milícias e se conecta à estratégia de intensificar o tráfico de cocaína rumo à Europa, onde a demanda é alta e o preço do entorpecente pode chegar a dezenas de milhares de euros por quilo

Roberto Uchôa

Edição N.262

Múltiplas Vozes

Sem surpresas

O Primeiro Comando da Capital e grupos congêneres não se importam com a repercussão de seus crimes. O que interessa é proteger a organização e ver o dinheiro ilegal entrando

Guaracy Mingardi

Edição N.262

Múltiplas Vozes

Decreto de regulação do uso da força das polícias e a crítica dos antidemocratas

O decreto serviu para desmascarar certos antidemocratas que ganham com a política violenta na segurança e ocupam postos públicos propagando medo, desinformação e discriminação

Alexandre Pereira da Rocha

Edição N.262

Múltiplas Vozes

O fetiche militar: a tentação da ordem autoritária nas instituições de segurança pública no Brasil

Entre a teoria e a prática, existem as crenças e paixões humanas, e uma boa dose de ideologia para preparar um coquetel chamado de democrático, mas feito de ingredientes autoritários que embriagam os indivíduos viciados no mando e na imposição da obediência

Fábio Gomes de França

O decreto sobre o uso da força e a linha divisória entre a segurança pública em democracia e o populismo penal

A resistência de alguns governadores às medidas se insere numa narrativa política que visa atender a uma opinião pública amedrontada e insegura, oferecendo soluções simplistas, como a aplicação de métodos violentos e ilegais no enfrentamento da criminalidade

Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo e Arthur Trindade M. Costa

Edição N.261

Múltiplas Vozes

Os Estados Unidos e o dilema da exportação de armas: uma contradição na América Latina

As autoridades norte-americanas demonstram clara falta de compromisso em conter o contrabando de armas que parte de seu próprio território

Roberto Uchôa

Ano vai, ano vem – e a segurança pública…

Quanto mais a polícia mata como recurso de controle da criminalidade, mais sujeita fica aos efeitos perversos da corrupção e da milicialização

Luis Flavio Sapori

Edição N.260

Múltiplas Vozes

Prevenção de crimes sem polícia

É possível planejar e projetar medidas para reduzir oportunidades para ocorrência de crimes. No âmbito do desenho industrial, existe a abordagem denominada Design Contra o Crime (Design Against Crime).

Suéllen Mota Marques Costa

Edição N.259

Múltiplas Vozes

Por que o combate ao tráfico de armas de fogo deve ser a prioridade do governo federal no Brasil

Historicamente, os governos estaduais têm focado no combate ao tráfico de drogas, enquanto o tráfico de armas recebe atenção marginal. O governo federal, que deveria liderar uma abordagem integrada e coordenada, frequentemente prioriza outras questões de segurança pública

Roberto Uchôa

Edição N.259

Múltiplas Vozes

O orçamento como mapa dos gargalos democráticos e das forças de segurança pública

Levantamento mostra que os estados gastam 7% de seus orçamentos com as polícias, 1,8% com sistema prisional e apenas 0,001% com políticas para egressos. É alarmante perceber o baixo investimento na produção de provas e na análise de vestígios de crimes, essenciais para comprovar a ocorrência de delitos, identificar envolvidos e garantir a efetividade da segurança pública

Luciana Zaffalon, Felippe Angeli e Taciana Santos de Souza

Edição N.258

Múltiplas Vozes

“Eu namoro a vida, mas a morte me paquera”: a Chacina da Candelária e as vidas interrompidas de crianças e jovens no Brasil

Decorridos mais de 30 anos desde o massacre, continuam nos noticiários relatos de crianças mortas por policiais; e permanecem as dificuldades para que as investigações possam contribuir para que as pessoas envolvidas sejam devidamente responsabilizadas

Cristiane do Socorro Loureiro Lima e Mercia Brito

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