Múltiplas Vozes

O decreto sobre o uso da força e a linha divisória entre a segurança pública em democracia e o populismo penal

A resistência de alguns governadores às medidas se insere numa narrativa política que visa atender a uma opinião pública amedrontada e insegura, oferecendo soluções simplistas, como a aplicação de métodos violentos e ilegais no enfrentamento da criminalidade

Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo e Arthur Trindade M. Costa

Edição N.261

Múltiplas Vozes

Os Estados Unidos e o dilema da exportação de armas: uma contradição na América Latina

As autoridades norte-americanas demonstram clara falta de compromisso em conter o contrabando de armas que parte de seu próprio território

Roberto Uchôa

Ano vai, ano vem – e a segurança pública…

Quanto mais a polícia mata como recurso de controle da criminalidade, mais sujeita fica aos efeitos perversos da corrupção e da milicialização

Luis Flavio Sapori

Edição N.260

Múltiplas Vozes

Prevenção de crimes sem polícia

É possível planejar e projetar medidas para reduzir oportunidades para ocorrência de crimes. No âmbito do desenho industrial, existe a abordagem denominada Design Contra o Crime (Design Against Crime).

Suéllen Mota Marques Costa

Edição N.259

Múltiplas Vozes

Por que o combate ao tráfico de armas de fogo deve ser a prioridade do governo federal no Brasil

Historicamente, os governos estaduais têm focado no combate ao tráfico de drogas, enquanto o tráfico de armas recebe atenção marginal. O governo federal, que deveria liderar uma abordagem integrada e coordenada, frequentemente prioriza outras questões de segurança pública

Roberto Uchôa

Edição N.259

Múltiplas Vozes

O orçamento como mapa dos gargalos democráticos e das forças de segurança pública

Levantamento mostra que os estados gastam 7% de seus orçamentos com as polícias, 1,8% com sistema prisional e apenas 0,001% com políticas para egressos. É alarmante perceber o baixo investimento na produção de provas e na análise de vestígios de crimes, essenciais para comprovar a ocorrência de delitos, identificar envolvidos e garantir a efetividade da segurança pública

Luciana Zaffalon, Felippe Angeli e Taciana Santos de Souza

Edição N.258

Múltiplas Vozes

“Eu namoro a vida, mas a morte me paquera”: a Chacina da Candelária e as vidas interrompidas de crianças e jovens no Brasil

Decorridos mais de 30 anos desde o massacre, continuam nos noticiários relatos de crianças mortas por policiais; e permanecem as dificuldades para que as investigações possam contribuir para que as pessoas envolvidas sejam devidamente responsabilizadas

Cristiane do Socorro Loureiro Lima e Mercia Brito

Edição N.258

Múltiplas Vozes

Desafios para a proteção integral de crianças e adolescentes ameaçados de morte

O 24º Encontro Nacional do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), realizado na última semana de novembro, no Rio, destacou o fenômeno da violência letal contra crianças e adolescentes no Brasil, promovendo a capacitação e a cooperação entre os operadores do Programa nas Unidades da Federação conveniadas

Cauê Martins

Edição N.258

Múltiplas Vozes

O silêncio sobre questões raciais na segurança pública

O processo de construção da identidade policial é proeminente e desassocia o policial da própria comunidade e dos laços das primeiras socializações, forjando a separação entre o militar e o paisano em um contexto de guerra contra o criminoso

Gilvan Gomes da Silva

Edição N.258

Múltiplas Vozes

Novos caminhos da formação policial e judicial: a Especialização em Segurança Pública e Administração da Justiça Penal na PUCRS

Oferecido na modalidade online e síncrona, o curso tem a finalidade de qualificar profissionais e pesquisadores(as) para compreender os desafios contemporâneos da segurança pública e da administração da justiça penal no Brasil. Matrículas estão abertas. Aulas começam em abril

Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo e Laura Girardi Hypolito

Duas mortes, duas medidas

As diferentes posturas adotadas nos casos do menino Ryan e do estudante de medicina Marco Aurélio mostram que “onde”, “quem” e “como” parecem ser critérios que orientam a reação do governo paulista. A depender dessas respostas, veremos ou não o reconhecimento de erros por parte dos policiais

Leonardo Carvalho

Edição N.257

Múltiplas Vozes

Consequências das atuais discussões sobre crime organizado no Brasil e o que segurança pública tem a ver com isso

O problema da atuação do crime organizado não é a insegurança que ele traz à população, mas a concorrência que ele oferece na capacidade de governos governarem; dessa forma, a escolha do crime organizado como inimigo público cria uma cortina de fumaça para os problemas brasileiros que levaram a esse estado de coisas

Alan Fernandes

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