Múltiplas Vozes

O rastro da pólvora e a cegueira deliberada: a quem interessa o descontrole das munições no Brasil?

Se o cidadão de bem não tem nada a esconder, e se a indústria de munições preza pela legalidade, por que o medo da rastreabilidade? Por que lutam com tanto afinco para que não saibamos de onde veio a bala que nos mata?

Roberto Uchôa

Edição N.304

Múltiplas Vozes

Violência política contra agentes de segurança que evitam mortes: o perigo de provocar reflexões para preservar vidas

Análises de especialista que se tornou alvo da extrema-direita chamam a atenção para a importância da previsibilidade, da revisão das ações e das mudanças de procedimentos para constituição de protocolos legitimados

Gilvan Gomes da Silva

Edição N.304

Múltiplas Vozes

A coleta de material genético nas audiências de custódia: quais as novidades?

A identificação e o enquadramento dos sujeitos como criminosos são fatores determinantes para efetivação de políticas criminais atuariais que se aperfeiçoam a partir de tecnologias cada vez mais capilarizadas

Rogério Bontempo Gontijo e Cristina Zackseski

Patrulhas Maria da Penha no RS: avanços e desafios dos dez anos da implementação desta política pública pioneira na prevenção à violência de gênero

A análise dos dados dos 10 anos de pesquisa sugere aumento da violência doméstica após a Lei Maria da Penha, mas na verdade houve maior visibilidade do fenômeno, gerando falsa impressão de crescimento

Marlene Inês Spaniol, Carlos Roberto Guimarães Rodrigues e Lígia Mori Madeira*

Edição N.303

Múltiplas Vozes

Violência criminal e erosão democrática: por que as forças democráticas deveriam se preocupar com a segurança pública

A insegurança pública se tornou um dos fatores centrais da erosão democrática. Quando ela se torna saliente, criam-se condições mais favoráveis à ascensão de lideranças políticas autoritárias e dispostas a sacrificar a democracia em nome do controle do crime

Cleber Lopes e Caio Cardoso de Moraes

Edição N.302

Múltiplas Vozes

Combate às facções ou palanque político? Uma reforma legislativa movida pelo improviso e pelo populismo penal

O contexto eleitoral e a centralidade da segurança pública no debate político acabaram por contaminar uma reforma legal que deveria ser tratada como política de Estado. O combate ao domínio armado de territórios, a infiltração do crime organizado nas instituições e sua expansão econômica exigem estratégia, integração operacional, fortalecimento da inteligência e reformas estruturais, e não pirotecnia penal

Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo

Edição N.302

Múltiplas Vozes

Entre o discurso e o medo: a verdade sobre a segurança em SP

Em vez de celebrar números isolados, o governo deveria apostar em resultados estruturais. A segurança pública não se mede por likes em postagens oficiais, mas pela confiança do cidadão ao sair de casa

André Santos Pereira

Edição N.302

Múltiplas Vozes

Negacionismo na Segurança Pública: por que ignoramos as evidências que salvam vidas?

A efetivação dos pilares do SUSP (doutrina, informação, territorialização, financiamento e participação) é suficiente para induzir a adoção das melhores evidências e práticas em segurança pública

Lívio José Lima-e-Rocha

Edição N.302

Múltiplas Vozes

Na TV e na internet: práticas de comunicação que transformam ex-presos

Quando novelas, séries, influenciadores e instituições passam a retratar o egresso como cidadão, e não como ameaça, cumprem função reparadora

José Lucas Azevedo

Velhos problemas e nova roupagem: o enfrentamento do crime organizado na América Latina

O cenário atual nos mostra uma mudança nada sutil no combate ao avanço do crime organizado nas Américas: uso de linguagem similar ao combate a grupos terroristas, inclusive classificando-os como narcoterroristas, aumento da militarização e do uso político da retórica do combate à violência com a mão forte do Estado

Daiane Londero, Leonardo Geliski e Tassiana Moura de Oliveira

Edição N.301

Múltiplas Vozes

A reinvenção da Doutrina Monroe? Trump, crime organizado e América Latina

O que hoje observamos é uma velha tática dos EUA de usar o discurso do combate às drogas e ao narcotráfico como pretexto para intervenções políticas e militares nos países do Sul global

Eduardo Dyna e Otávio Ravagnani

Edição N.301

Múltiplas Vozes

Quem pensa nos policiais quando a Segurança Pública chega ao topo das preocupações?

Entre a escalada da criminalidade, o clamor popular e o uso político da pauta da segurança pública estão os policiais que, na prática, foram transformados em escudos humanos, incumbidos de enfrentar ameaças cotidianas à soberania estatal em territórios dominados por facções

Juliana Lemes da Cruz

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