Múltiplas Vozes

Edição N.183

Múltiplas Vozes

Está nas mãos do STF a responsabilidade de exigir critérios objetivos para fundada suspeita

STF começou a julgar em março a validade de provas obtidas em abordagens policiais racistas. O resultado pode definir o futuro do policiamento ostensivo baseado no 'tirocínio' dos agentes, guiado por preconceitos raciais

Marina Dias e Clarissa Borges

Edição N.183

Múltiplas Vozes

Criminalização e Aniquilação da existência de pessoas Transexuais e Travestis no Brasil

É possível perceber que o uso do aparato legal, policial e prisional para fortalecer uma estrutura transfóbica no Brasil continua atuante, mesmo que de forma diferente, e pode continuar seguindo os mesmos caminhos antidemocráticos da história brasileira

André Martins

Edição N.182

Múltiplas Vozes

MULHER ‘CHOQUEANA’: LUTAS E RESISTÊNCIAS PARA O INGRESSO DE MULHERES POLICIAIS MILITARES NAS TROPAS ESPECIAIS E ESPECIALIZADAS

Se certo machismo é algo “naturalizado” na PM devido a um tipo de masculinidade cultuada por seus profissionais, nessas tropas, em particular, as experiências cotidianas ressaltam que é preciso demonstrar muita resignação e autossuperação para ser mulher e ingressar em uma tropa de choque

Brianna Oliveira Palitó e Fábio Gomes de França

Edição N.182

Múltiplas Vozes

Radicalização e normalidade

O que deve preocupar, como o filme Soft & Quiet simboliza, é o fato de que pessoas radicalizadas dispostas à prática da violência costumam ser muito “normais”. Hannah Arendt diria “terrivelmente normais”

Marcos Rolim

Edição N.182

Múltiplas Vozes

“Combater o crime” ou mediar conflitos? O problema da autolegitimidade entre policiais*

Há uma tensão entre a ex­pectativa de um trabalho baseado no heroísmo, na adrenalina e no “combate ao crime” e a realidade de um trabalho voltado à solução de conflitos interpessoais

Giane Silvestre

Perto e Persistente: A escravidão contemporânea doméstica e o ‘efeito Madalena’

A última publicação da "lista suja” revela diferentes formas de escravidão contemporânea incidentes no Brasil, além da sua abrangência no território nacional

Patrícia Trindade Maranhão

A RAINHA VERMELHA

As "operações" da PM e da Guarda Civil Metropolitana, que espalham noias pela região central de São Paulo, parecem a corrida da personagem de Alice no País dos Espelhos, que precisa correr muito para se secar, mas passa sempre dentro d’água e se molha de novo

Guaracy Mingardi

Edição N.181

Múltiplas Vozes

Governança em políticas de prevenção à violência

É necessário que a avaliação de questões institucionais e organizacionais para atingir as finalidades das políticas públicas entre na agenda pública, especialmente no contexto de arranjos intersetoriais sendo criados como estruturas formais do Estado

Mariana K. Kruchin

Edição N.181

Múltiplas Vozes

A Política hegemônica da Polícia Militar do Estado de São Paulo na segurança pública

A PMESP passou do monopólio do policiamento ostensivo para o monopólio da produção de saber sobre a segurança pública, pautando-a em saberes policiais específicos, cotejados por saberes jurídicos e administrativos

Henrique de Linica dos Santos Macedo

Edição N.180

Múltiplas Vozes

Um Balanço dos 100 primeiros dias da Segurança Pública

É importante lembrar que as medidas anunciadas nos 100 primeiros dias não terão necessariamente efeitos práticos. Por outro lado, elas carregam grande poder simbólico ao apontar a nova orientação política

Arthur Trindade M. Costa

Edição N.180

Múltiplas Vozes

COMO APROVEITAR OPORTUNIDADES PARA A ESTRUTURAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO CAMPO PRISIONAL

A resposta do Estado no campo das políticas penais demanda que as ferramentas de planejamento governamental estruturem um conjunto ampliado de serviços, com indicadores e avaliação de resultados para além do número de vagas nos estabelecimentos prisionais

WALKIRIA ZAMBRZYCKI DUTRA

Agora sabemos o que é terrorismo?

São curiosas e superficiais as fundamentações do Projeto de Lei nº 3283/2021. São propostos vários aumentos de pena e parte-se do pressuposto de que equiparar crime organizado, tráfico de drogas e constituição de milícia privada a terrorismo, que já é um conceito mal construído na legislação brasileira, seria capaz de intimidar grupos como o PCC

Cristina Zackseski

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