Múltiplas Vozes

Edição N.205

Múltiplas Vozes

Aritmética do crime organizado: 47 fuzis e 13 metralhadoras depois

No mesmo dia em que os policiais federais demonstravam o caminho a seguir no combate ao tráfico ilegal de armas de fogo no país, retirando dezenas de fuzis de circulação que poderiam ter caído nas mãos de organizações criminosas, os militares reforçaram mais uma vez a fragilidade do controle sobre seus arsenais, sinalizando a necessidade urgente de reformas

Roberto Uchôa

Edição N.205

Múltiplas Vozes

Remédio genérico ou placebo

Usar os instrumentos da análise criminal como coleta de dados, análise e síntese e disseminação são aprendizados que alguns policiais recebem na academia. Mas, apesar de melhorarem a situação no médio prazo, dão lugar a abordagem indiscriminada e a “operações” que aparecem na imprensa

Guaracy Mingardi

Edição N.204

Múltiplas Vozes

Segurança Universitária, em defesa da vida

Ocorrência entre professor e aluno na Unicamp provou que a comunicação, a rápida coordenação para a resposta, e o estabelecimento da vida como prioridade a defender são aspectos mais importantes e certamente mais seguros do que uma reação armada

Susana Durão

A Soma de Todos os Erros

Pensar a segurança pública apenas como um caso de polícia inviabiliza a concepção de um planejamento estratégico integrado e multissetorial que avance para além dos sintomas e atue nas causas e nos fatores que produzem a dinâmica criminal na sociedade

Daniel Cerqueira

Edição N.203

Múltiplas Vozes

É preciso tirar o SUSP do papel

O ministro Flávio Dino, ou eventual sucessor, tem em mãos uma janela de oportunidade para engendrar o maior avanço institucional na segurança pública do país desde a promulgação da Constituição de 1988. Deixar um legado como esse é para poucos afortunados

Luis Flávio Sapori

Edição N.203

Múltiplas Vozes

O tamanho da encrenca e a lista de compras

Além das constantes promessas de aumento salarial para os policiais, as mais diversas correntes políticas, tanto de direita como de esquerda, só se lembram da segurança pública e, portanto, da polícia, nos períodos eleitorais ou em momentos de crise

Guaracy Mingardi

Edição N.203

Múltiplas Vozes

Entre Altos e Baixos: a questão da Segurança Pública no ranking dos principais problemas brasileiros

A preocupação com a segurança é um tema premente, mas uma observação mais detalhada indica que a centralidade desse problema como o principal do país oscila consideravelmente ao longo do tempo

Ariadne Natal

Por mar, terra e ar: a expansão das rotas da cocaína pelas facções brasileiras

A importância do Porto de Santos é grandiosa em vários aspectos, não apenas para os mercados ilegais, como para quase 30% da corrente comercial brasileira. Ele é considerado o maior do Hemisfério Sul em movimentação de cargas, e segue batendo recordes anuais

Isabela Vianna Pinho

Edição N.202

Múltiplas Vozes

Extermínio.gov

O assassinato de crianças aparece como a faceta mais brutal de um problema nacional que ameaça a vida dos brasileiros mais humildes e as instituições democráticas do país. É preciso agir

Diogo Lyra, Daniel Hirata, Carolina Grillo e Renato Dirk*

Edição N.202

Múltiplas Vozes

A religião da privatização mira a Polícia Penal

Como é o lucro na privatização de presídios? O modelo mais comum é o “por cabeça”, ou seja, por pessoa presa. Isso significa que o lobby das empresas que passam a gerenciar os presídios investirá o máximo possível em uma legislação com maior punitivismo e encarceramento

Lívio Rocha

Edição N.202

Múltiplas Vozes

O SISTEMA DE JUSTIÇA E O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA POLICIAL

É possível perceber uma linha que acompanha todo o campo empírico, que é a da não nominação da expressão violência policial, o que nos aponta para a não compreensão dessa violência enquanto estrutura e que se entrelaça ao valor concedido à palavra do policial em detrimento da vítima

Mariana Py Muniz

Trabalho, invisibilidade e agência: a atuação das mulheres nos 30 anos do Primeiro Comando da Capital

As funções e tarefas exercidas por mulheres nas dinâmicas criminais do PCC, dentro e fora das prisões, embora sejam comumente classificadas como “invisíveis”, possibilitam a reprodução da vida social seja em atividades de rotina, seja em contextos considerados ilegais e criminosos

Fabíola Perez Corrêa, Mayara de Souza Gomes e Rosângela Teixeira

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