A cor da questão

Edição N.256

A cor da questão

Tábua de passar

Na semana da efeméride que assinala a morte de Zumbi dos Palmares, um alerta para que o racismo não seja naturalizado e para que nos acostumemos a conviver e reconhecer intelectuais negros e negras nos espaços de poder

Juliana Brandão

Preto no branco – a urgência de racializar o debate

Deixar de considerar o Judiciário como locus privilegiado para o debate racial é abrir mão de tensionar uma estrutura que, ancorada na suposta imparcialidade, vem sendo sinônimo de perpetuação de opressões que deixam ainda mais à margem a população negra

Juliana Brandão

Edição N.250

A cor da questão

Erês

Caso de crianças em orfandade, filhos de imigrante de país da África Central, ilustra, às vésperas do Dia das Crianças, que a marca da raça opera como um marcador de desigualdade e sinônimo de vulnerabilidade ampliada

Juliana Brandão

Edição N.249

A cor da questão

Atualidades que (não) temos no combate ao racismo na segurança pública (parte II): as mortes indiretas da população negra

O ativismo performático tem um roteiro familiar na realidade brasileira: desde a ausência de indignação com a quantidade de pessoas negras mortas, dentro e fora das polícias, até as indignações manifestadas apenas em redes sociais sobre casos de repercussão envolvendo alguma injúria racial, como se o racismo se limitasse a apenas essa modalidade criminosa

Lívio José Lima e Rocha

Edição N.248

A cor da questão

O cachorro da patroa

Miguel, uma criança negra de cinco anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo, no Recife. O fato de sua morte seguir reverberando sem resposta satisfatória do Estado Brasileiro é sinal de uma sociedade enferma, que tem se recusado a revisitar os parâmetros que realmente importam

Juliana Brandão

Edição N.245

A cor da questão

Uma gente que não vive, apenas aguenta

Algo muito errado estamos fazendo quando os nossos mais jovens, sobretudo os que integram a população negra brasileira, sequer chegam a projetar o amanhã, que a eles igualmente pertence

Juliana Brandão

Edição N.241

A cor da questão

O delito de ter piscina

Na legislação brasileira em vigor não é crime ter esse equipamento de lazer. Contudo, o racismo escancara que ele ainda não é para todos

Juliana Brandão

Edição N.239

A cor da questão

Mas será a Benedita?

O racismo mata. O racismo estupra meninas e mulheres negras. O racismo lota as prisões. O racismo retrata um país que não resolveu a equação da igualdade e que segue tratando a isonomia ao sabor das conveniências

Juliana Brandão

Sem dourar a pílula – meninas negras vítimas de estupro e o PL antiaborto

Aborto é discussão urgente, não comporta retrocessos. Traz impactos na segurança e na saúde pública. É necessário fazer valer a prioridade absoluta para todas as crianças e adolescentes

Juliana Brandão

Edição N.235

A cor da questão

O “racismo reverso” que habita o vale dos unicórnios

O repertório jurisprudencial insiste e se esmera em escamotear as evidentes assimetrias que trazem as pessoas negras para o topo das desvantagens sociais e econômicas e as impede, sistematicamente, de ter acesso a direitos fundamentais

Juliana Brandão

Edição N.233

A cor da questão

As vítimas eram todas negras: raça e letalidade policial nos municípios brasileiros

Em 448 (40%) dos municípios brasileiros nos quais houve ao menos uma Morte Decorrente de Intervenção Policial (MDIP), todas as vítimas eram negras

Dennis Pacheco

Sobre filhinhos de papai e bandidos bons

Para enfrentarmos a seletividade penal, precisamos falar de racismo

Juliana Brandão

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